Era tão menina, e ao mesmo tempo tinha
que ser tão mulher, ninguém percebia que era só uma criança, fizeram dela um
baú e inconscientemente a tornaram um deposito de frustações. Era tão menina,
volto a dizer, e ainda hoje é tão menina, mantém intacta dentro de si a criança
que existe em cada um de nós. Uma “pequena”, talvez inacreditável o quanto ela
crescera, por mais que as vezes a vontade de chorar a dominasse e as fugitivas
lágrimas escorressem no seu rosto ela ainda era grande demais para uma “pequena”.
Se para a perguntar como conseguiu
dominar determinadas situações e as vezes se assusta ao pensar que se acontecesse
de novo, se tudo voltasse outra vez, ela não teria, não conseguira repetir tamanhas
vitórias porque superar a si mesmo é uma vitória, superar as expectativas
daqueles que não acreditam em você, por mais que não importe a opinião alheia,
é uma vitória e superar tudo que ao seu redor o atinge de maneira tão brutal é mais
que vitória, é superação.
Eu sei que ainda existe medo naquela
que hoje é uma mulher, também menina, mas existe medo em todos nós e hoje ela
tem a certeza de que os obstáculos são superáveis e que de tão mulher ou de
menina ela é apenas humana, frágil, pequena em meio a imensidão porém, grande
demais para aquela “pequena” e audaciosa menina mulher.
estou com saudades
ResponderExcluirass:WOW
Own, sqn! Sei... quem vê pensa!
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