segunda-feira, 1 de julho de 2013

Tão menina, tão mulher!



Era tão menina, e ao mesmo tempo tinha que ser tão mulher, ninguém percebia que era só uma criança, fizeram dela um baú e inconscientemente a tornaram um deposito de frustações. Era tão menina, volto a dizer, e ainda hoje é tão menina, mantém intacta dentro de si a criança que existe em cada um de nós. Uma “pequena”, talvez inacreditável o quanto ela crescera, por mais que as vezes a vontade de chorar a dominasse e as fugitivas lágrimas escorressem no seu rosto ela ainda era grande demais para uma “pequena”.
Se para a perguntar como conseguiu dominar determinadas situações e as vezes se assusta ao pensar que se acontecesse de novo, se tudo voltasse outra vez, ela não teria, não conseguira repetir tamanhas vitórias porque superar a si mesmo é uma vitória, superar as expectativas daqueles que não acreditam em você, por mais que não importe a opinião alheia, é uma vitória e superar tudo que ao seu redor o atinge de maneira tão brutal é mais que vitória, é superação.
Eu sei que ainda existe medo naquela que hoje é uma mulher, também menina, mas existe medo em todos nós e hoje ela tem a certeza de que os obstáculos são superáveis e que de tão mulher ou de menina ela é apenas humana, frágil, pequena em meio a imensidão porém, grande demais para aquela “pequena” e audaciosa menina mulher. 

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